Seus olhos me seguiram aqui
Seus olhos sem filtros e certos
Eles me deixam quebrado e
Em necessidade de uma cura

Seus olhos me seguiram aqui
Seus olhos entrando em minha alma
Eles me deixam quebrado e
Forjam diamantes a partir do carvão

Eles correm junto a mim
A sinapse infinita de linhas brancas
E, depois, ao perseguir a madrugada
Com a síntese do conto de fadas seus olhos
Cortam a garganta de tudo que eu sei
Sobre mim nesta vida
Essa silhueta de mentira

E seus olhos falando em línguas, ainda vigilante
Enchendo meus pulmões, testando minha vontade
Ele me deixam quebrado e ferido e sangrando
Seus olhos descansando na chama
Me deixa sem ar de novo

Como o hidrogénio
Dividido em linhas falhas
Ou dez anos vivendo com
Exposição a radon, seus olhos
Cortam a garganta de tudo que eu sei
Sobre mim nesta vida
Essa silhueta de mentira

Corte a garganta de tudo que eu sei
Sobre mim nesse vida
Essa silhueta de mentira
Corte minha garganta, pois eu sei
Que essa vida é uma mentira
Então corte minha garganta