Sobraram as palavras espalhadas pelo campo
E um candeeiro que clareava outras formas.
Refrão:
Noite de sombra lua em fogo
Noite de sombra lua em fogo
No pampa às vezes choro
Subo coxilhas em silêncio
E desço assustado com os olhos fechados (repete essa frase)
Saindo sempre pela cerca dos fundos.
Sem poder usar minhas sombras e trejeitos
Me encontro frente à solidão na cidade sem profissão
Nesse instante a fuga é pra trás dos prédios
Na periferia onde moram os relâmpagos.
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