15 anos eu passara os primeiros da vida Sem ter sabido nunca o que era esse furor Em que a dança do cu deixa na alma um torpor Após a ânsia viril na cona ser remida Não que a morte tão doce, tão apetecida Não me impelisse um forte e juvenil ardor Mas o membro que eu tinha, embora lutador Não chegava a deixar a dama bem servida Trabalho desde então com pertinácia rara Por compensar a perda e o tempo que não para Pois o sol no poente ameaça os meus dias Oh Deus venho rogar-te meu zelo ajudai Para tão doce agir meus anos alongai Ou devolvei-me o tempo em que ainda eu não fodia