Conheci um coroa porreta O rei da caneta, poeta do bem Não sei o que aconteceu Nosso sangue bateu gostou de mim também O cara que viveu a ditadura Manteve sua postura e não se vendeu Virou de costas pro sistema Vasou do esquema disse sou mais eu Atravessou o deserto sozinho Pisando em espinhos, mas ele venceu Pra fazer isso é preciso ter peito E o seu amuleto foi a fé em Deus Quem atira flores Sempre acerta o alvo Já ganhou meu coração Meu irmão Zé Geraldo Hoje com os seus setenta Ele arrebenta, ele vive na paz Um pé na roça e um pé no rock O coroa é top, o velhão é demais Quando vê seu povo enlouquecido Fica convencido de que acertou Pra quem já tem estátua em vida História vencida, pronta e acabou A Lua transbordando ou não Tem uma missão que não terminou A vida segue a passo lento Gael tem talento que herdou do vovô Quem atira flores Sempre acerta o alvo Já ganhou meu coração Meu irmão Zé Geraldo Conheci um coroa porreta O rei da caneta, poeta do bem