Meus versos saídos das trevas De um peito que só esperou Quanto janeiros passados Tudo mudado Nada mudou Ainda cantamos os mesmos sertões Ainda buscamos as tais ilusões Caminhos e sonhos Todos iguais Buscados por filhos Sonhados por pais Meu pranto arrancado a força de um coração que se preparou Ouvindo lamentos cansados Tudo passado Nada passou Ainda matamos com a força das mãos Ainda negamos aos nossos irmãos O encontro sagrado dos seus ideais Buscados por filhos Sonhados por pais Meu canto gerado no ventre (Oh, Ventre Mãe, Liberdade) Na escolha do teto do par, do afeto Da vida no campo ou cidade Ainda esperamos as mesmas lições Ainda rogamos aos mesmos patrões Na espera do dia dos termos finais Da busca dos filhos O sonho dos pais (with a little help from my friends)