D Toda vez que eu viajava A Pela estrada de Ouro Fino A7 De longe eu avistava D A figura de um menino Que corria abrir a porteira A Depois vinha me pedindo A7 Toque o berrante seu moço G A D Que é pra eu ficar ouvindo G Quando a boiada passava A E a poeira ia baixando A7 Eu jogava uma moeda D Ele saia pulando Obrigado boiadeiro A Que Deus vá lhe acompanhando A7 Por este sertão afora G A D Meu berrante ia tocando (IGUAL INTRODUÇÃO) D Nos caminhos desta vida A Muito espinho eu encontrei A7 Mas nenhum caso mais triste D Do que este eu passei Na minha viagem de volta A Qualquer coisa eu cismei A7 Vendo a porteira fechada G A D O menino não avistei G Apeei do meu cavalo A Num ranchinho à beira chão A7 Vi uma mulher chorando D Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde A Veja a cruz no estradão A7 Quem matou o meu filhinho G A D Foi um boi sem coração (IGUAL INTRODUÇÃO) D Lá pra banda de Ouro Fino A Levando gado selvagem A7 Quando passo na porteira D Até vejo a sua imagem O seu rangido tão triste A Mais parece uma mensagem A7 Daquele rosto trigueiro G A D desejando-me boa viagem G A cruzinha do estradão A Do meu pensamento não sai A7 Eu já fiz um juramento D Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure A Que eu precise ir atrás A7 Nesse pedaço de chão G A D Berrante eu não toco mais Repetir Introdução, finalizando com A, G, D, conforme o esquema da introdução.