Ela fazia parte das forças aéreas
Eu fazia parte da banda
Eu costumava gozar na mão dela
Na minha, minha, minha imaginação
Eu estava vivendo minha melhor vida
Vivendo com meus pais
Bem antes de fazer penitência e dos propulsores verbais
E do meu, meu, meu cancelamento

E eu me apaixonei por um garoto
E foi meio chato
Eu era Rimbaud e ele o Paul Verlaine
Na minha, minha, minha imaginação
Muitos momentos embaraçosos e sessões de heroína
Eu estava perdendo o controle
Vivendo nas margens da minha, minha, minha imaginação

Já chega de falar de mim por hoje
Você precisa falar das pessoas, amor
(Mas essa é a ideia)

Estou em casa, o que não gosto
Comendo coisas vindas em motocicletas
Gozando para mulheres que parecem com ela
Não consigo acertar na linguagem
Só me diga o que é antiquado

Conheço uns baristas orgulhosos da sua vacinação que usam bolsa de pano
E lá na região leste sentando em suas bundas comunistas
Escrevendo sobre suas ejaculações
Eu gosto dos meus homens como gosto do meu café
Cheios de leite de soja, tão doces que não ofenderão ninguém
Enquanto mancham as páginas da nação

Um Xanax e um cigarro
Eu tomo conta dos meus filhos, ela disse

A pior parte de dentro de nós leva
Àquele sentimento na internet
É como se alguém tivesse a intenção
(Como vender cigarros)
Um diamante bruto leva
Ao diamante fajuto que você recebe

Sou ironicamente militudo?
A própria piada?
Ou sou um cara pós-cocaína, mediano e magricelo
Que chama seu ego de imaginação?
Eu ainda não peguei naquilo em mil e quatrocentos dias
E nove horas e dezesseis minutos, amor
É tipo, a minha iteração diária