Deixa que minha mão errante adentre Atrás, na frente, em cima, embaixo, entre Minha América, minha terra à vista Reino de paz, se um homem só a conquista Minha mina preciosa, meu império Feliz de quem penetre o teu mistério Liberto-me ficando teu escravo Onde cai minha mão, meu selo gravo Nudez total, todo prazer provêm do corpo (Como a alma sem corpo) sem vestes Como encadernação vistosa Feita para iletrados, a mulher se enfeita Mas ela é um livro místico e somente A alguns a que tal graça se consente É dado lê-la Eu sou um que sabe. (A partir de um poema de John Donner, poeta inglês do séc. XVII)