Ontem a noite nós fomos
Ao pomar sob a neve
Havia constelações
A ursa maior lá ao longe
Nós andamos através da escuridão
Sentindo o interminável espaço a nossa volta
E você se ajoelhou
E pegou uma maçã do chão

Mais à frente a floresta
Onde são Lázaro "descansa"
Nós ouvimos os navios cargueiros
Atravessando o gelo
Você virou-se quando nós ouvimos
Sua respiração travada no ar
E você disse: "apenas porque não podemos vê-los
Não significa que eles não estão lá"

"Mas eu não tenho medo
Do que não vejo
Não precisa de uma razão
Não precisa acreditar"

Nós subimos a escada
Que ficava encostada no feno
E a distância
Vimos a auto-estrada
Os faróis dos carros, todos brilhavam
Misturando-se com o céu logo acima
Quando a lua subia
E eu sabia que era tudo que havia

"Mas não tenho medo
De todo esse espaço
Porque tudo que eu preciso
Está escrito em seu rosto"

Ao lado do celeiro
No escuro nós ouvimos os gansos
Eles levaram nossas botas
Para além das pequenas e nuas árvores
Nós sentimos o cheiro de casca de árvore no
Ar e a doçura das
Frutas no chão
E a fumaça de madeira