Veneno, veneno Veneno pinga da boca daquela cobra Oi, tava me olhando, mundiando, olhei pra ela E digo, sou vaqueiro marajoara Esses olhos de cobra se encontram com o meu Acho que vai me encantar Numa cantiga pra dança do vaga-lume No chover viro perfume, no vento quero espalhar No laço o vaqueiro é moda Na campina eia o gado Meu coração nunca esquece Hoje eu vou cantar rodopiado Sentindo o gosto do veneno do mercúrio Descendo o rio rasgadura, vi Quintino na tocaia Andei as léguas proibidas, tô farpado Tô cercado de absurdo e muita gente no estirão Jurei na romana o cipoar da vaqueirada, guarnecê