Tudo que você viu de meu passado
Não somente o branco, mas também o negro
Nada lhe escapa querido amigo
Irmão sincero
Nada lhe escapa querido amigo
Irmão sincero

Aquilo que sabes ninguém sabe
As minhas ambições, os meus medos
Amor e ódio e quem sabe o que mais
Quais outras coisas pode gabar-se de roubar
Gabar-se de roubar

O espelho de prata
Reconta memórias
Dos risos, das lágrimas, dos vícios e virtudes
O espelho de prata
Traz recordações
De um tempo que foi
O verdadeiro guardião
De tanta emoção
A pura verdade

Agora as rugas me sulcam, eu me viro
Lamentei a morte de muitas pessoas
O que me resta é o meu espelho de prata
Com a sua verdade
O que me resta é o meu espelho de prata
Com a sua verdade

O que você não quer ver
Aquela que aparece mas quer se esconder
Aquela que nasce e na criança cresce
E que o adulto deixa ao morrer
Que deixa ao morrer

O espelho de prata
Reconta memórias
Dos risos, das lágrimas, dos vícios e virtudes
O espelho de prata
Traz recordações
De um tempo que foi
O verdadeiro guardião
De tanta emoção
A pura verdade

O tempo foge e com ele a vida
Logo a terra vai me levar de volta
Nos seus fragmentos a minha memória
Sobreviverá
Nos seus fragmentos a minha memória
Sobreviverá

Aquilo que sabes ninguém sabe
As minhas ambições, os meus medos
Amor e ódio e quem sabe o que mais
Quais outras coisas pode gabar-se de roubar
Gabar-se de roubar

O espelho de prata
Reconta memórias
Dos risos, das lágrimas, dos vícios e virtudes
O espelho de prata
Traz recordações
De um tempo que foi
O verdadeiro guardião
De tanta emoção
A pura verdade