Esse vagolino, que atrapalha o movimento no cassino Com seu jogo complicado e pequenino Na roleta ele é um pente fino Mexe nas paradas Tosse alto, pula, da cotoveladas Quando ganha ninguem vê a sua imagem Quando perde morde a gente na passagem Grita pra qualquer freguês na vermelho vinte e três Pede pra jogar no dez Fichinha de mil réis Perguntou ao cobrador, por que é que o diretor Não põem em circulação Fichinha de tostão Ele vai sempre ao Paraguai Morder o pai, o velho Caiai! Vagolino, filho ingrato Diz que o cobre é pra comprar chapéu e sapato Mas acaba sem sapato e sem chapéu Na esperança de comprar um arranha-céu