Oh, santa de olhar divino Que a noite do meu destino Constelaste de ilusão! Por onde andas agora Enquanto padece e chora Sozinho meu coração? Os guizos riem brejeiros Solução tristes, pandeiros Cuícas gemem de dor E o meu olhar torturado Procura o teu vulto amado Oh, Colombina do amor! A máscara que no rosto Manténs para meu desgosto Não sei qual seja, afinal! Sei, porém, que na garganta Oh, meu amor, minha santa! Tu tens um eco sem igual! Sonho ouvir em qualquer parte Tua voz para encontrar-te E ansioso fico a escutar Canta, canta, Colombina! Eleva essa voz divina Para eu poder te encontrar!