Se me derem um pedaço de plutônio Minha turma se encarrega de explodir A pobreza das ideias dessa gente Que comanda o shopping center do país Cada vez que a corja fala de cultura Glauber quer quebrar a tampa do caixão Cada povo tem o novo que merece E o Menudo vem com tudo e com razão Aos poetas, luz e sombra Chatôs e chandons Aos piratas do subúrbio Galeras do rei Às piranhas, carne fresca Turistas no Rio Aos carecas da Jamaica, nada Se me derem, se me derem um pedaço de plutônio Minha turma se encarrega de explodir A pobreza das ideias, a pobreza das ideias dessa gente Que comanda o shopping center do país Então… Vinde a mim as criancinhas do Nordeste Que eu ensino a fome a receber cachê Deixa estar, Godard, que a Estrela do Oriente Nos enreda nessa rede de TV Aos poetas, luz e sombra Chatôs e chandons Aos piratas do subúrbio Galeras do rei Às piranhas, carne fresca Turistas no cio Aos carecas da Jamaica, nada Cada povo tem o novo, cada povo tem o novo que merece Cada povo tem o novo, cada povo tem o novo que merece Cada povo tem o novo, cada povo tem o novo que merece Cada povo tem o novo, cada povo tem o novo que merece Aos piratas do subúrbio, aos piratas do subúrbio, galeras do rei Às galeras do subúrbio, às galeras do subúrbio, piratas do rei Aos piratas do rei Às piranhas do Rio Aos turistas do subúrbio