Mais perto da essência
O sentido respira
Mas nem sempre o ar mais puro se tem
Mais perto da essência
O sentido respira
Consumido no perfume que vem
Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim
Que vai florir
Quando os espinhos lançarem as dores
Do cheiro forte do jardim que não tem fim
Que não tem fim
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo vai matar a dor de novo
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo vai matar a dor de novo
E os espinhos são pra quem pensa em enganar a flor
A beleza rédea prosa da dor
E os espinhos são pra quem pensa em enganar a flor
A beleza rédea prosa da dor
E o seu umbigo ainda em flor
Vai mexer com o tempo vai matar a dor de novo
Eu vou lhe dar um prato de flores
E no seu ventre vou fazer o meu jardim
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