Num pode ser! Num pode ser! Num pode ser! Num pode ser! Num pode ser! Num pode ser! Num pode ser! Num pode ser! Num pode ser! Que o rei ficou pelado Num pode ser! Ela trocou de namorado Num pode ser! O homem que esqueceu da lua Num pode ser! Carpaccio é uma carne crua Num pode ser! Que ela não me reconheça Num pode ser! Num paro de batê minha cabeça Num pode ser! Se é pode Num pode ser! Se é pode Num pode ser! Se é pode Num pode ser! Se é pode Se é pode Num pode ser! Num pode ser! Que ele não me contrate Num pode ser! Não gostar de chocolate Num pode ser! Queimaram o indio lá no ponto Num pode ser! Foi prá assustar mas ficou morto Num pode ser! Dar porrada no inocente Num pode ser! Não dar remédio prá doente Num pode ser! Se é pode Num pode ser! Se é pode Num pode ser! Se é pode Num pode ser! Se é pode Se é pode Num pode ser! "O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, (...), meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. (...) O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. (...) O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. (...) O amor comeu meu Estado e minha cidade. (...) O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte."