Entre matas e flores selvagens Numa oca, que é o seu lar Bela moça de cabelos negros Tão negros quanto ao seu olhar Jurema, jurema Vem, nos ensine a amar Jurema, jurema Vem, nos ensine a amar Sem te ver e sem te conhecer Eu percebo seu amor fluir Como peixes que fluem rio acima Iracema pra reproduzir Jurema, jurema Vem, nos ensine a sentir Jurema, jurema Vem, nos ensine a sentir Nossos mundos hoje são paralelos Não te vejo, não posso tocar Mas quando doas amor e conselhos Sinto a sua presença no ar Jurema, jurema Faça-nos acreditar Jurema, jurema Faça-nos acreditar Que um dia terás novo corpo E uma chance de recomeçar Quem de nós estará no seu mundo No meu mundo você estará Jurema, jurema Quero crer, sentir e amar Jurema, jurema Quero crer, sentir e amar