Dizem que Roque Santeiro, Um homem debaixo de um sonho, Ficou defendendo o seu canto e morreu, Mas sei que é ainda vivente, Na lama do rio corrente, Na terra onde ele nasceu. E no ABC do Santeiro O que diz o A, o que diz o A, O A diz adeus a matriz, O que diz o B, o que diz o B, O B é a batalha da morte, O que diz o C, o que diz o C, Coitado do povo infeliz. O D diz que Roque Santeiro, não pode ver seu povo em pranto, Com a vida defendeu seu canto e morreu. Mas sei que ele é vivente, abençoa o povo crente, Até quem não lhe socorreu.