Roda de bamba Onde soluça uma flauta e corteja o violão Quando o Sol descamba É samba, é samba, é samba Se o branco vem, pode sambar Negro também, sem distinção Samba negro, ginga branco Vem pra cá, vai pra lá Deixa a morena sambar O samba nasceu com estranho sabor no calor Desta terra morena E tudo envolveu em compassos de amor E o malandro vibrou a sambar Um verso tirou ao luar E a rima foi buscar Na ginga da cabrocha E cheio de paixão O samba batucou No tamborim de um coração O samba nasceu com estranho sabor no calor Desta terra de samba, samba, samba E tudo envolveu em compassos de amor E o malandro vibrou a sambar Um verso tirou ao luar E a rima foi buscar Na ginga da cabrocha E cheios de paixão Agora dizem todos É samba É samba S-a-m-b-a É, não, é, não, é É, é samba É samba! É samba!