Aventuras de um Gaúcho

Gildo de Freitas

Composição de: Carlos A. M. Pereira/Gildo De Freitas
Aventura de um Gaúcho 

Foi em novembro de sessenta e sete 
Do Meu Rio Grande fiz a despedida 
Deixei meu Pai deixei meus irmãos 
Também deixei minha mãe querida 
No dia nove de manhã bem cedo 
Às cinco horas foi minha partida 
Santo de casa não faz milagre 
Eu precisava melhorar de vida 

Quem não arrisca não petisca moçada! 

Meu Pai amigo ao me dizer adeus 
Ele fingia que estava contente 
Porém seus olhos me diziam tudo 
Que dor cruel para o coração da gente 
Minha mãezinha disse adeus sorrindo 
Notei seu rosto ficar transparente 
Como quem diz meu querido filho 
Por quanto tempo ficaras ausente 

É brabo meus amigos a retirada de perto da mãe. 

Dei rédea ao pingo e acenei com a mão 
Fiz a partida de um aventureiro 
Peguei a china carreguei comigo 
Com piazito filho e companheiro 
E levei junto a minha sanfona 
Porque tocando se ganha dinheiro 
Às nove horas do dia dez 
Dei com costado no rio de Janeiro 

Que maravilha! 

Cheguei no Rio sem conhecer ninguém 
Bombacha bota e pala atirado 
Os cariocas que são bons amigos 
Me dedicaram um abraço apertado 
Me perguntaram qual era o meu pago 
arespondi entusiasmado 
Sou do Rio Grande puxei da sanfona 
E dançava gente por todos os lados 

Etâ indiada que boleavam os quarto bonito! 

Eu hoje vivo aqui bem distante 
Só não esqueço o meu velho Rincão 
Rio de Janeiro tem tudo que é belo 
É grande alvo de admiração 
Maravilhosas praias de banho 
Não faz inverno tudo é verão 
Eu sou gaúcho de nascimento 
Sou carioca de coração 
Eu sou gaúcho de nascimento 
Sou carioca de coração
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