Eu deixei o meu sertão
Por capricho e vaidade
Deixei meu cavalo branco
E vim morar na cidade
Já não sou mais boiadeiro
Nem ouço o cantar do galo
De manhã com a passarada
Nas madrugadas de orvalho
Além de perder o cavalo
E as coisas que eu queria
A morena e o alazão
Ficou correndo a pastaria
Sou peão e quem é peão
Quando ouve o coração
Sempre arranja uma maneira
Vou quebrar o chapéu na cara
Se essa doença não sara
Só vai ficar a poeira
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