Saudade doída, serena
Parece pequena,mas chora calada
Saudade que sonha acordada
E de tão cansada adormece sem dor
Saudade vivida com a alma
Sentida com calma
Não esquece o amor
Saudade vagando nas ruas,
Acendendo luas pela madrugada
Saudade que briga com a gente
Que dói paciente, deságua no olhar...
Saudade que briga com o tempo
E o tempo voltando
Sem querer passar
Saudade que a noite carrega
E a barra do dia não quer mais chegar
Viés de vontade vazia
Revés de alegria demora a passar
Saudade que agora se esquece
Conhece o caminho
Mas não quer lembrar
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