Ai que saudade de um pouso de boiada Bater o pé com a peonada Que magia no galpão Ouvir os casos contados por derradeiros Histórias de lobisomens Boitatá e assombração Ai que saudade da seriema campeirando Pelas nuvens caminhando No azul da imensidão Deitado a peiro, e ver o sol se apagando Sentir a noite chegando Cabrestiando a solidão Deitado a peiro, e ver o sol se apagando Sentir a noite chegando Cabrestiando a solidão Ai que saudade do troféu dos cavaleiros No amassado dos sirueiros Atravessando o sertão Tudo é lembrança, companheiros abas largas Dos pampas, das invernadas Do amor e compreensão Ai que saudade da índia morenada Dos piazitos que eu deixei No ranchinho a beira chão Nós caminhamos para o último pialasso Será o nosso fracasso Se morrer a tradição Nós caminhamos para o último pialasso Será o nosso fracasso Se morrer a tradição