Quando olho na parede e vejo o seu retrato As lágrimas banham meu rosto num pranto sem fim Sento na cama e fico sozinho no quarto Vem a saudade maldita e se apossa de mim Levanto e vou ao guarda-roupa e abro as portas Vejo a blusa vermelha que você deixou Aí então o desespero rouba minha calma Eu saio pra rua e até minha alma Chora em silêncio ao sentir minha dor Deus, ó, senhor poderoso, eu lhe faço um pedido Mande um alívio a esse coração que sofre Se ela um dia regressar, eu lhe agradeço Porém padecer, como eu padeço Prefiro mil vezes que me mande a morte Levanto e vou ao guarda-roupa e abro as portas Vejo a blusa vermelha que você deixou Aí então o desespero rouba minha calma Eu saio pra rua e até minha alma Chora em silêncio ao sentir minha dor Deus, ó, senhor poderoso, eu lhe faço um pedido Mande um alívio a esse coração que sofre Se ela um dia regressar, eu lhe agradeço Porém padecer, como eu padeço Prefiro mil vezes que me mande a morte Num lugar longe, bem longe Lá no alto da colina Onde vejo a imensidão E as belezas que fascina Ali eu quero morar Juntinho com minha flor Ali quero construir Nosso castelo de amor Quando longe, muito longe Surge o Sol no horizonte Fazendo rajas no céu Fazendo clarão nos montes Aquecendo toda a terra Bebendo o orvalho das flores Quero brindar com carinho O nosso castelo de amor Quando longe, muito longe Formar nuvem no céu E a chuva, lentamente Cobre a terra como um véu E o vento calmo a soprar O nosso jardim em flor Quão felizes sentiremos Em nosso castelo de amor Quando um dia nossos sonhos Tornarem realidade Unidos então seremos Em plena felicidade Aí então cantaremos Louvores ao Criador Será mesmo um paraíso Nosso castelo de amor