Amavas-me, Senhor, não tendo a luz ainda Surgido lá nos céus, ao mando criador Nem mesmo o Sol, na aurora esplendorosa e linda À terra dava força fecundante, infinita Meu Deus, que amor Meu Deus, que antigo amor Amavas-me, Senhor, no tempo em que imolado Foi numa cruz sangrenta o meigo salvador Levando sobre si, sim, todo o meu pecado O Santo de Israel, o teu Cordeiro amado Meu Deus, que amor Meu Deus, que imenso amor Amavas-me, Senhor, no fundo de meu peito Brilhou a doce luz do meu Consolador E com promessas mil de teu amor perfeito Nasceu em mim a fé em que hoje me deleito Meu Deus, que amor Meu Deus, que é todo amor A mim sempre hás de amar, pois que jamais o inferno E o mundo poderão ao teu querer se opor Ao teu decreto, ó Rei, ao teu decreto eterno Ao teu amor, ó Pai, ao teu amor superno Meu Deus, que amor És sempre, sempre amor