Simone Raimunda disparou as Luanas A palavra bunda é o português dos Brasis As Janaínas todas foi Leila Diniz Os nomes dizem mais do que o que cada uma diz Somos mulatos, híbridos e mamelucos E muito mais cafuzos do que tudo o mais O português é um negro dentre as euro línguas Superaremos câimbras, furúnculos, ínguas Com Naras, Bethânias e Elis Faremos mundo feliz Únicos, vários, iguais Rio-Canaveses Belém, Natal, Vitória do Espírito Santo Bomba luminosa sobre o capital Aquém, além, no seio do bem e do mal Teimosos e melódicos do nosso canto Católicos de axé e neopentecostais Nação grande demais para que alguém engula Aviso ao navegantes: Bandeira da paz Ninguém mexa jamais, ninguém roce nem bula João Gilberto falou E no meu coco ficou Quem é, quem és e quem sou? Somos chineses Moreno, Zabelê, Amora, Amon, Manhã Nosso futuro vê açaí guardiã Ubirajaras mil, carimã, sapoti Virá que eu vi, virá, virá, virá que eu vi Irene ri, rirá, Noel, Caymmi, Ary Tudo embuarcará na arca de Zumbi e Zabé João Gilberto falou E no meu coco ficou Quem é, quem és e quem sou? Somos chineses Moreno, Zabelê, Amora, Amon, Manhã Nosso futuro vê açaí guardiã Ubirajaras mil, carimã, sapoti Virá que eu vi, virá, virá, virá que eu vi Irene ri, rirá, Noel, Caymmi, Ary Tudo embuarcará na arca de Zumbi e Zabé