Acima do ar da atmosfera Da estratosfera da imaginação Na beira do mar da tranquilidade Planejando a volta na palma da mão Acima do ar da atmosfera Da estratosfera da imaginação Na beira do mar da tranquilidade Planejando a volta na palma da mão Ói qualquer dia Lampião vai descer desembestado É no dorso de um cometa, nas ondas médias dos rádios E vem num cavalo do cão, galopando na amplidão Sem medo, culpa ou pecado E vem pra sangrar a tristeza dos sertões, das capitais Da sala da nossa mesa, da rua larga do cais E vem num cavalo do cão, galopando na amplidão Como nos sonhos fatais Acima do ar da atmosfera Da estratosfera da imaginação Na beira do mar da tranquilidade Planejando a volta na palma da mão Acima do ar da atmosfera Da estratosfera da imaginação Na beira do mar da tranquilidade Planejando a volta na palma da mão Ói qualquer dia Lampião vai descer desembestado É no dorso de um cometa, nas ondas médias dos rádios E vem num cavalo do cão, galopando na amplidão Sem medo, culpa ou pecado